sexta-feira, 25 de junho de 2010

MINHA CUNHADA E EU!

Dentro do ser humano, existe a criança e o adulto. Ambos travam um duelo onde tentam se impor. Mas cada um vence a seu modo, quando trilham o caminho que precisam e devem, fazendo o que é certo.

Olá bedelheiros, bem, obrigada aos comentários que me deixaram. As três bedelhadas que deram em minha vida foram úteis. Muito úteis. Eu tinha outro texto pra postar, mas andei pensando que talvez antes de trazê-lo, devia me forçar um pouco no momento presente...
Aconteceram algumas coisas recentemente, por exemplo, após meses sem freqüentar a missa, eu decidi que iria novamente. Eu gosto de freqüentar a Igreja S.J.,ela me dá uma sensação inspiradora de renovação e paz. Eu devia ir lá mais vezes, não é? O importante não é a igreja em si, ou minha religião (Católica por sinal, tá? Lembrando-me do meu amigo virtual J.P., devo dizer que sou católica por bases familiares, mas me sinto a vontade dentro da minha religião, quer dizer, ela de alguma maneira me ajuda a ter paz, a encontrar um rumo, uma direção, a acreditar em algo, porque se algum dia, mesmo me sentindo desorientada como me sinto as vezes, eu simplesmente acreditar que depois da morte nada mais nos espera, nem céu, nem reencarnação, nem danação eterna, será como se a vida simplesmente não valesse a pena, quer dizer, que valor tem você viver, construir um legado não apenas financeiro, mas moral e simplesmente deixar que isso morra, por sentir que não há mais nada depois disso? Se eu deixar de acreditar, sentirei que viver não terá valido a pena! E acreditar não é fácil, é muito difícil, mas vale a pena, te ajuda a encontrar um sentido na vida e em tudo que a envolve! Mas voltando ao tema de antes....), mas o que eu encontrei lá. Ontem, tinha um padre que falava “suzinho” ao invés de “sozinho”, mas mesmo trocando o “o” pelo “u”, ele disse uma coisa que é certa, uma coisa que vocês nos comentários do último post também me disseram: que o importante é tomar as rédeas da minha vida e modificá-la, transformando-a no que eu quero e preciso que seja. A única diferença contextual de discurso, foi que o padre disse que não importa a idade que tenhamos. Não dá para mudar o passado, mas dá para no presente lutarmos que para que nosso futuro seja algo de que tenhamos orgulho. Se as nossas ações bedelheiros nos orgulharem, então teremos nos tornado as pessoas que queremos ser. Isso não significa que tudo será um mar de rosas, que não doerá ou não exigirá sacrifícios, mas todo objetivo para ser cumprido tem de vencer obstáculos certo? E o principal não é apenas lutar por isso, mas é acreditar dentro de si, que você pode, que você consegue e que é importante não desistir. Se você acredita que está fazendo o que é certo, não importa como o caminho será trilhado, mas principalmente não podemos deixar de acreditar que somos capazes. Então sim, estou orgulhosa de ter engolido meu orgulho e ter ligado para LF (Loura Falsificada, vulgo cunhada-que-detesto!) para pedir um telefone de um sujeito com quem precisava urgentemente falar, já que aparentemente eu não estava conseguindo falar com T1 (Meu irmão, namorado de LF), para que ele me desse o tal número. Eu não sei onde encontrei minha cara-de-pau, mas a encontrei porque precisava fazer aquilo. Mas o meu grande orgulho está no fato de que sinto que ela me deu um número errado de propósito, já que ela não gosta de mim (O que é mútuo, ou seja, não estou reclamando do fato de que ela não me ama ou me adora! – Sorriso Amarelo.) e mesmo tendo comentado com T3 (Minha irmã caçula, porque eu precisava dizer a alguém o que eu faria!), não vou comentar com T1! Aí reside meu orgulho! Eu não vou comentar com T1, porque não quero mais influenciar seu julgamento em relação a minha cunhada! Ele namora com LF há seis anos, e aparentemente vão noivar nos próximos dias e ele claramente sabe que não gosto dela, mas guardar para mim a idéia que tenho de que ela me deu um número totalmente errado de propósito, mesmo percebendo a urgência na minha voz através do telefone, assim como o fato de que sei que no fundo ela fingiu que não tinha o telefone do escritório do sujeito de quem eu estava atrás (Sei que ela fingiu, porque é impossível não saber os telefones, mesmo que sejam do escritório do sujeito, pois eles trabalham há mais de dois anos juntos, ainda mais quando o chefe deles precisa de todos os telefones da equipe!) me deixa orgulhosa! Porque isso é ser íntegro, é não tentar denegrir a imagem de uma pessoa perante aquele que a ama, para assim permitir que seguindo o livre-arbítrio meu irmão decida sozinho se vale a pena ou não seguir nessa união. Se decidisse fofocar, pareceria que estava tentando fazê-lo enxergá-la como a vejo, como se caçasse as negatividades dela, para mostrar que ela não vale a pena. Mas quem namora com ela não sou eu, então no fundo, quem deve ter o senso de enxergar as coisas e decidir isso não sou eu e sim, ele! Se fosse há uns dias eu contaria a ele com gosto, mas não quero me vulgarizar e ultrapassar o limite, me metendo em um relacionamento que não é da minha conta. Isso é o certo, não é? Bom, eu acho que sim! Talvez de alguma maneira.... Eu esteja crescendo!
Bom, sabe o padre? Bem, o bom padre disse que se você começa seu dia com humor, paz e boa-vontade, todo o seu dia e sua semana serão assim: humorados, apaziguados e bons. Mas se você começa com maldade, egoísmo e rancor... Tudo será exatamente assim!
Eu não gosto dela, talvez nunca goste, não aprovo esse relacionamento e provavelmente nunca aprovarei, mas não quero que meu irmão pense que sou egoísta e que não estou do lado dele! Eu só quero que ele seja feliz. E para isso, preciso aprender a respeitar as escolhas dele, certo? Bom, pelo menos dessa vez eu espero estar fazendo o que é certo... E quanto a OAB... Ai Jesus... Preciso estudar o Estatuto da OAB, Direito do Trabalho e Processo do Trabalho, além de responder as cinco provas que tenho aqui.... Afinal meu exame será no próximo dia 13, um dia após meu aniversário! Preciso acreditar que dessa vez será diferente.... Se não acreditar, nada mais valerá a pena... Todos precisamos acreditar em alguma coisa, não é?

Beijos e Sorrisos.
Senhorita T2.


P.S.: Mesmo assim, não posso negar que eu adoraria que a garota sumisse de nossas vidas, e assim Dra. G (Minha mãe!) se desentendesse menos com meu irmão, para que eles tivessem a chance de recomeçar do zero... Sonhar não faz mal a alma não é? - Leve sorriso descrente no meu rosto neste momento.