domingo, 2 de junho de 2013
EU
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
REFLEXÕES DE VIRADA-DE-ANO!
pois o momento certo é aquele em que estamos.
Agora, vamos por partes, obstinada é uma pessoa teimosa, irredutivelmente presa a um plano. Qual era mesmo o meu plano? Esta é sempre a pergunta que precisamos nos repetir para sabermos se conseguimos recordar do que realmente queríamos. No meu caso era passar na prova da OAB de qualquer modo. Então por que não me esforcei mais? Sim, eu fiz uma boa prova, mas eu fui teimosa o suficiente para alcançar meu objetivo?
No fundo, sei que não, então agora estou nesta angústia de ter que esperar o resultado sair no próximo dia 14 para saber se meu intento será alcançado. Sim, ficarei aliviada em passar, tirarei um peso dos ombros e provavelmente minha vida dará uma grande guinada agora em 2011 com isso, mas o que eu me pergunto é: por que não me esforcei mais? Por que não tive a persistência necessária? Maquiavel dizia que os fins justificavam os meios, pois para manter a liderança nas mãos precisamos ser focados, objetivos, pragmáticos e nisso não há espaço para fadiga, preguiça, acomodação ou até mesmo compaixão. Eu concordo com Maquiavel, mas apenas em uma circunstância: se realmente valer a pena.
Talvez o que nos leve a abandonarmos nossas empreitadas tantas vezes no meio do caminho seja o temor de não saber o que nos aguardará quando chegarmos lá. O que faremos depois que essa meta for cumprida? Teremos jogo de cintura suficiente para sabermos lidar com a situação?
Sim, tenho uma certa preguiça para estudar, acho que me acomodei, mas tenho algo que conta sempre a meu favor: a curiosidade.
Mas não é uma curiosidade frívola de querer saber inutilidades da vida alheia, não, é um interesse genuíno em saber das coisas, não apenas para demonstrar aos outros que aprendi algo, mas, para provar a mim que entendo de tudo um pouco. Porque a vida é tão grande e tão cheia de situações inusitadas, maiores do que essas picuinhas domésticas que costuma ser o nosso cotidiano, que meu maior sonho é conhecer tudo, para entender qual é o meu verdadeiro papel aqui.
Mas será isso suficiente para nortear o meu caminho tanto na advocacia quanto na literatura? E se arrepender de abraçar este rumo esquecendo-me de coisas simples... como construir uma vida pessoal? Claro que quero encontrar um grande amor e um dia ter uma grande e linda família, mas isso não me parece ser o suficiente. Eu tenho sede de conhecimento, justiça e ao mesmo tempo... estabilidade, mas apenas quando compreender meu papel nisso tudo. E não acho definitivamente que seja apenas me casar, ser mãe e ficar presa à uma rotina tão limitada onde não poderei fazer uma grande diferença no mundo e na vida das pessoas, ajudando-as de algum modo. Mas se penso assim, porque me sinto... tão presa aqui?
Talvez só consiga descobrir, se em 2011 tentar o diferencial... metas plausíveis onde seguirei meus sonhos... Que talvez só descubra realmente aos poucos...
Mas francamente neste momento, o que mais desejo é que Dra. G consiga entender que seus filhos precisam dela, de seu amor e de seu respeito. No fundo, é como se apenas isso apaziguasse nossos corações o suficiente para sabermos que tomemos o rumo que quisermos, sempre haverá algo estável em nossas vidas: o amor e a compreensão de uma mãe, o verdadeiro esteio da família.
E não essa mesquinharia na qual estamos afundados, onde só há frustração, desrespeito e mágoas pelos constantes xingamentos, julgamentos e preconceitos maledicentes. Uma família pode ser temperamental, tresloucada, tradicional, informal ou bem confusa, mas sem apoio e respeito... ela não consegue representar aquilo que realmente deveria ser: uma unidade.
Desejo de coração que todos vocês, leitores e amigos blogueiros, tenham um ano extraordinariamente apaziguado, cheio de grandes realizações, amadurecimento e amor!.
Beijos e Sorrisos!
Senhorita T2!
domingo, 17 de outubro de 2010
MINHA APROVAÇÃO NA OAB - PARTE I
sexta-feira, 25 de junho de 2010
MINHA CUNHADA E EU!
Aconteceram algumas coisas recentemente, por exemplo, após meses sem freqüentar a missa, eu decidi que iria novamente. Eu gosto de freqüentar a Igreja S.J.,ela me dá uma sensação inspiradora de renovação e paz. Eu devia ir lá mais vezes, não é? O importante não é a igreja em si, ou minha religião (Católica por sinal, tá? Lembrando-me do meu amigo virtual J.P., devo dizer que sou católica por bases familiares, mas me sinto a vontade dentro da minha religião, quer dizer, ela de alguma maneira me ajuda a ter paz, a encontrar um rumo, uma direção, a acreditar em algo, porque se algum dia, mesmo me sentindo desorientada como me sinto as vezes, eu simplesmente acreditar que depois da morte nada mais nos espera, nem céu, nem reencarnação, nem danação eterna, será como se a vida simplesmente não valesse a pena, quer dizer, que valor tem você viver, construir um legado não apenas financeiro, mas moral e simplesmente deixar que isso morra, por sentir que não há mais nada depois disso? Se eu deixar de acreditar, sentirei que viver não terá valido a pena! E acreditar não é fácil, é muito difícil, mas vale a pena, te ajuda a encontrar um sentido na vida e em tudo que a envolve! Mas voltando ao tema de antes....), mas o que eu encontrei lá. Ontem, tinha um padre que falava “suzinho” ao invés de “sozinho”, mas mesmo trocando o “o” pelo “u”, ele disse uma coisa que é certa, uma coisa que vocês nos comentários do último post também me disseram: que o importante é tomar as rédeas da minha vida e modificá-la, transformando-a no que eu quero e preciso que seja. A única diferença contextual de discurso, foi que o padre disse que não importa a idade que tenhamos. Não dá para mudar o passado, mas dá para no presente lutarmos que para que nosso futuro seja algo de que tenhamos orgulho. Se as nossas ações bedelheiros nos orgulharem, então teremos nos tornado as pessoas que queremos ser. Isso não significa que tudo será um mar de rosas, que não doerá ou não exigirá sacrifícios, mas todo objetivo para ser cumprido tem de vencer obstáculos certo? E o principal não é apenas lutar por isso, mas é acreditar dentro de si, que você pode, que você consegue e que é importante não desistir. Se você acredita que está fazendo o que é certo, não importa como o caminho será trilhado, mas principalmente não podemos deixar de acreditar que somos capazes. Então sim, estou orgulhosa de ter engolido meu orgulho e ter ligado para LF (Loura Falsificada, vulgo cunhada-que-detesto!) para pedir um telefone de um sujeito com quem precisava urgentemente falar, já que aparentemente eu não estava conseguindo falar com T1 (Meu irmão, namorado de LF), para que ele me desse o tal número. Eu não sei onde encontrei minha cara-de-pau, mas a encontrei porque precisava fazer aquilo. Mas o meu grande orgulho está no fato de que sinto que ela me deu um número errado de propósito, já que ela não gosta de mim (O que é mútuo, ou seja, não estou reclamando do fato de que ela não me ama ou me adora! – Sorriso Amarelo.) e mesmo tendo comentado com T3 (Minha irmã caçula, porque eu precisava dizer a alguém o que eu faria!), não vou comentar com T1! Aí reside meu orgulho! Eu não vou comentar com T1, porque não quero mais influenciar seu julgamento em relação a minha cunhada! Ele namora com LF há seis anos, e aparentemente vão noivar nos próximos dias e ele claramente sabe que não gosto dela, mas guardar para mim a idéia que tenho de que ela me deu um número totalmente errado de propósito, mesmo percebendo a urgência na minha voz através do telefone, assim como o fato de que sei que no fundo ela fingiu que não tinha o telefone do escritório do sujeito de quem eu estava atrás (Sei que ela fingiu, porque é impossível não saber os telefones, mesmo que sejam do escritório do sujeito, pois eles trabalham há mais de dois anos juntos, ainda mais quando o chefe deles precisa de todos os telefones da equipe!) me deixa orgulhosa! Porque isso é ser íntegro, é não tentar denegrir a imagem de uma pessoa perante aquele que a ama, para assim permitir que seguindo o livre-arbítrio meu irmão decida sozinho se vale a pena ou não seguir nessa união. Se decidisse fofocar, pareceria que estava tentando fazê-lo enxergá-la como a vejo, como se caçasse as negatividades dela, para mostrar que ela não vale a pena. Mas quem namora com ela não sou eu, então no fundo, quem deve ter o senso de enxergar as coisas e decidir isso não sou eu e sim, ele! Se fosse há uns dias eu contaria a ele com gosto, mas não quero me vulgarizar e ultrapassar o limite, me metendo em um relacionamento que não é da minha conta. Isso é o certo, não é? Bom, eu acho que sim! Talvez de alguma maneira.... Eu esteja crescendo!
Bom, sabe o padre? Bem, o bom padre disse que se você começa seu dia com humor, paz e boa-vontade, todo o seu dia e sua semana serão assim: humorados, apaziguados e bons. Mas se você começa com maldade, egoísmo e rancor... Tudo será exatamente assim!
Eu não gosto dela, talvez nunca goste, não aprovo esse relacionamento e provavelmente nunca aprovarei, mas não quero que meu irmão pense que sou egoísta e que não estou do lado dele! Eu só quero que ele seja feliz. E para isso, preciso aprender a respeitar as escolhas dele, certo? Bom, pelo menos dessa vez eu espero estar fazendo o que é certo... E quanto a OAB... Ai Jesus... Preciso estudar o Estatuto da OAB, Direito do Trabalho e Processo do Trabalho, além de responder as cinco provas que tenho aqui.... Afinal meu exame será no próximo dia 13, um dia após meu aniversário! Preciso acreditar que dessa vez será diferente.... Se não acreditar, nada mais valerá a pena... Todos precisamos acreditar em alguma coisa, não é?
Beijos e Sorrisos.
Senhorita T2.
P.S.: Mesmo assim, não posso negar que eu adoraria que a garota sumisse de nossas vidas, e assim Dra. G (Minha mãe!) se desentendesse menos com meu irmão, para que eles tivessem a chance de recomeçar do zero... Sonhar não faz mal a alma não é? - Leve sorriso descrente no meu rosto neste momento.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
MINHA DECADÊNCIA DE SÁBADO!
A grandeza nos acompanha desde o berço... Está ali, diante de nós, nos apoiando, orientando, intimidando... Cada um lida com ela de um modo... Mas ela está sempre ali... desde o berço...
T2.
terça-feira, 30 de março de 2010
AS BRIGAS DA MINHA MÃE!
Por quê é que Dra. G já acorda de mau-humor? Cara, é sério, hoje eu olhei uns scraps que ela deixou no meu Orkut, e fotos e de repente senti uma certeza que há anos eu não sentia: de que eu a amo muito. Ela é uma pessoa dura, amarga, forte, difícil, mas é uma pessoa que eu amo! Só que nós brigamos tanto, discutimos tanto, o que desperta em mim tanta raiva, frustração, rancor e agressividade que as vezes esqueço o que realmente sinto por minha mãe. Eu acho que nós somos sim influenciados um pouco pelo meio em que convivemos e se vivemos em um seio violento, barulhento e problemático, acabamos ficando assim... Violentos, barulhentos e problemáticos. E é aí que me pergunto... O que leva Dra. G a viver neste clima? Eu sei que ela tem muitas frustrações, e razões próprias para sentir o que sente, mas ela não pode continuar a viver assim, sentindo essa raiva toda dentro de si e agindo agressivamente com todos que a cercam. Se isso é um pedido desesperado de socorro, eu preciso te dizer Dra. G: você se expressa muito mal! Você não se expressa como quem pede ajuda e socorro, você não está dizendo que está se sentindo só, perdida, infeliz e que quer uma solução! Você está dizendo ao mundo que ele é o culpado de todos os seus problemas, que você é apenas uma vítima e que o odeia por isso. E por isso sempre enumera tudo de mal que ele te fez, pois quer que ele nunca esqueça o que supõe que ele lhe fez, para que se sinta tão miserável, só e infeliz quanto você. Você tenta humilhá-lo porque se sente humilhada! Mas minha caríssima, isso só vai te arrastar para um buraco cada vez maior! Por quê você não consegue ver ou enxergar isso? Por quê? Eu já tentei te dizer G, nada é culpa minha e nem dos outros TS. Na vida tomamos atitudes e adotamos escolhas que geram novas circunstâncias e nem sempre estas serão aquelas que esperamos. Mas é uma escolha nossa e não de terceiros. Podemos então escolhermos dois caminhos: ficarmos sentados nos vitimizando e chorando nossas frustrações sentados, descontando o que sentimos nos outros, deixando a vida passar diante de nossos olhos, enquanto morremos aos poucos por dentro e por fora, ou podemos pisar no chão, nos levantarmos e escolhermos sermos responsáveis por nossas vidas, encontrando um meio de esquecermos as dores passadas, de perdoarmos quem nos magoou, consequentemente nos perdoando, melhorando nossos relacionamentos com aqueles que amamos e tentando encontrar um caminho onde nos sintamos... pelo menos em paz. Mas como te fazer ver isso querida G? Seu comportamento acaba afastando a todos ao seu redor, os fazendo oscilar entre a raiva, a pena e a culpa pelo que sentem. Ah minha mãe, eu realmente a amo, mas não sei mais como ajudá-la. Alguém aí sabe como fazer aqueles que amamos verem que estão se destruindo por dentro e por fora, se afastando da realidade e do presente? Ela mal acordou e já começou a brigar. Nada de conversas, nada de diálogos. Apenas lamúrias e acusações, todas feitas de modo agressivo. E quando tentei me aproximar, lhe dizendo o quanto a amo, ela simplesmente me afastou. Me olhou chorosa, se afastando de mim como se eu fosse uma cobra venenosa e ácida e disse para que eu a deixasse. Depois para variar me desrespeitou e ofendeu. Nem me lembro o que ela disse... Algo como “Você é a culpada por todos os meus problemas!”, então eu pedi que ela abandonasse o cinismo e me esquecesse. Fingisse que eu havia morrido! Não é o que eu pretendia dizer, afinal ela é a minha mãe... Mas o que você diz a alguém quando ela infinitamente diz que te odeia, que você irá para o Inferno, que é a responsável por todos os seus problemas, que te odeia!? Você grita com ela também e age duramente, mostrando que não é uma rosinha se despetalando, afinal, você já pediu desculpas pelo que reconhece que errou e pediu que vocês tentassem encontrar uma solução, você disse isso muitas vezes até chorando e ela simplesmente te olhou e aproveitou para passar mais uma vez na sua cara o quanto você é miserável, vil e abjeta. Ela usou essa oportunidade para mais uma vez dizer o quanto odeia você e apenas quer distância de você. Então por que simplesmente depois de todo esse desrespeito, você deve abaixar a cabeça como se realmente fosse uma marginal pérfida que reconhece a própria miserabilidade? Eu até poderia dizer que devo ficar calada, e me resignar por respeito à sua dor, pelo amor que lhe dedico e pela gratidão que sinto por tudo de bom que ela fez por mim até hoje como Mãe e como Humana, até mais do que deveria e seria aconselhável, mas aí então, eu estaria colaborando para que ela continue como está, como se lhe desse razão e passaria por cima de minha própria dignidade e quando fazemos isso é porque deixamos de nos amar e então ficamos exatamente como Dra. G: com pena de nós mesmos, imersos na dor, nos arrependimentos, na amargura e na violência. E isso é errado, muito errado... Então preciso me lembrar do que Bob Dylan disse para saber exatamente o que devo fazer... “Aja como você quer ser, e então você será como age.”.
Senhorita T2.
quinta-feira, 11 de março de 2010
O PASSADO E A MINHA MÃE!
O passado sempre retorna... mas não tem que te assombrar. Esta escolha é sua... assim como de qualquer ser livre...
As pessoas necessitam seguir em frente, e aí reside o grande drama do ser humano... Ele praticamente não consegue, tem que ficar preso ao passado porque é tudo o que ele conhece, ele teme largar e seguir em frente, porque não sabe o que virá na frente e o perigo e a dor podem ser bem mais insuportáveis do que as passadas... Talvez por isso, mulheres traídas que perderam a fé nos homens não consigam se entregar com liberdade e confiança a um novo amor, pois vivem de rememorar a dor passada... Por isso irmãos que estão brigados há anos não conseguem fazer as pazes, por isso casais divorciados há décadas continuam a se detestarem mutuamente e por isso muitas vezes nós... presos em nossas agonias antigas não consigamos esquecer e perdoar e seguirmos em frente... Aqueles sorrisos, esperanças, alegrias, abraços, promessas, lágrimas, gritos, frustrações, dores, ofensas, ameaças... fé... Passaram, mas como as vivemos em cada fração de segundo, as conhecemos, dominamos, sabemos o que delas esperar.... Mas o futuro... É apenas uma grande incógnita.
Por quê estou pensando nisso? Minha mãe... Ela acabou de me fazer pensar nisso... Todas as vezes que se irrita com algo, que discute conosco (Me refiro a mim e aos outros T(S) da casa!) tem que passar na nossa cara nossos erros para com ela, esclarecer que fez muitas escolhas que a frustraram para que hoje tenhamos o conforto e segurança que temos... E mais uma vez me convenço de que a minha mãe vive presa ao passado, se nega a seguir em frente e isso afeta a todos.
Sabe, minha mãe é uma mulher que quando criança eu sempre admirei e obedecia cegamente. Eu não fui dessas crianças desafiadoras, questionadoras, na verdade, fui uma menina doce, tinha algumas travessuras, afinal quem não tem, mas o máximo de rebeldia que eu demonstrava ter era tirar minhas meia-calças sem que ela visse, geralmente com o aval de vovó, porque elas pinicavam minha pele (Até hoje detesto meia-calça!) e três vezes fiz uma coisa errada, sabendo que era errado... Mas isso é uma outra história... O fato é que a admirava, achava linda e se você me perguntasse qual era a coisa ou a pessoa mais importante da minha vida... Eu sempre respondia sem pestanejar: Minha Mãe.
Eu sei que amei muito a minha avó e às vezes até chamava-a de mamãe, mas a minha mãe... Nossa, como eu a amei! Eu cresci vendo-a apenas como uma heroína, não me importava se ela me batia na frente de estranhos quando julgava que eu havia feito algo errado, se me obrigava a usar aquelas malditas meia-calças, se gritava comigo, falava palavrões, se dizia que a filha que mais amava na vida era a minha irmã adotiva, se batia em mim com colher de madeira na palma das mãos porque eu não conseguia decorar as siglas dos Estados (Algo que por sinal até hoje não sei direito!) para o trabalho da escola, se quebrou meus tamagoshis (Sabe aquele chaveirinho virtual onde você criava um animalzinho virtualmente?) com um martelo porque eu estava brigando com minha irmã caçula ou se atirava em mim a sandália havaiana porque quando estava sentada no telefone conferindo cheques e extratos eu a atrapalhava, me deitando na cama, empurrando devagarzinho os papéis do colo dela para colocar minha cabeça lá, para em seguida pegar a mão dela com a minha própria mão e passar na minha cabeça... Não importava. Naquela época tudo era simples. Eu era a filha. Ela era a mãe. Ela cuidava de mim e era a adulta. Eu então a amava.
Mas quando cresci... Por muito tempo permaneci presa neste tempo... Supondo que minha mãe estava certa sempre e que era a mais sábia das mulheres e que se fazia algo de que eu discordava é porque sabia o que estava fazendo e tinha sempre a melhor das intenções... Mas vocês já devem ter escutado aquele ditado que diz que de boas intenções o Inferno está mais do que cheio? Mas no próximo post eu continuo a falar disso... E de minha mãe. Pena que eu não posso mais ser criança... A questão é: eu realmente cresci?
Sorrisos e Abraços.
Até a próxima!
T2